É...
Quando as pessoas se largam, quando as vidas se mudam ou quando os conjuntos viram solos, há gotas de vida triste caindo invisivelmente pelo ar. Pois ninguém um dia dá a mão pensando em soltar. Ninguém adentra o outro já procurando a saída. Quem nesse mundo pode premeditar a despedida ou o desencontro? Quem tolera andar sozinho? É deprimente, tão deprimente que a vida chore fingindo sorrir e fique no tempo fingindo seguir em frente. Mas, nascidos intensamente, somos marcas, marcados. Somos a ferida e o ferido. Quando duas vidas se desencontram, somente vivendo mais mil para esquecer. E não há garantias de sucesso… 
Autor: Camila Costa
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