quarta-feira, 4 de abril de 2012

É...



 Quando as pessoas se largam, quando as vidas se mudam ou quando os conjuntos viram solos, há gotas de vida triste caindo invisivelmente pelo ar. Pois ninguém um dia dá a mão pensando em soltar. Ninguém adentra o outro já procurando a saída. Quem nesse mundo pode premeditar a despedida ou o desencontro? Quem tolera andar sozinho? É deprimente, tão deprimente que a vida chore fingindo sorrir e fique no tempo fingindo seguir em frente. Mas, nascidos intensamente, somos marcas, marcados. Somos a ferida e o ferido. Quando duas vidas se desencontram, somente vivendo mais mil para esquecer. E não há garantias de sucesso…
 
 Autor: Camila Costa

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